O ministro da Fazenda do Brasil, Fernando Haddad, disse que o Mercosul deve ser fortalecido, incluindo a adição de novos membros, indicando que o bloco econômico terá precedência no governo recém-empossado do presidente esquerdista Luiz Inácio Lula da Silva.
O bloco do Mercosul formado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai foi abandonado nos últimos anos, disse Haddad em um painel do Fórum Econômico Mundial sobre a América Latina em Davos, na Suíça, referindo-se ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Haddad enfatizou que a integração dos mercados dos países latino-americanos, principalmente da América do Sul, abriria caminho para “ganhos de escala consideráveis”, algo fundamental para a atração de investimentos.
O ministro mencionou a necessidade de aumentar a integração de infra-estrutura, energia e comércio, acrescentando que uma ideia mais ambiciosa seria a integração dos mercados financeiros da região, que hoje “falta de competitividade e crédito barato”.
“Se não pensarmos em formas de integração regional, acho que vamos ter dificuldade de sair do papel, mesmo com acordos de livre comércio”, disse.
Os comentários ecoaram o discurso do ministro no fórum de terça-feira, quando mencionou a integração de uma América do Sul amplamente progressista como vetor de crescimento para a região.
* Noticias Argentinas
2023 Enero 19
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