Após dois dias o presidente da república Jair Bolsonaro se reuniu com ministros antes de fazer a declaração à imprensa, como Ciro Nogueira (Casa Civil), Paulo Guedes (Economia), Victor Godoy (Educação), Marcelo Queiroga (Saúde), Ronaldo Bento (Cidadania), Daniel Ferreira (Desenvolvimento Regional), Anderson Torres (Justiça e Segurança Pública), entre outros.
Através de sua assessoria convocou a imprensa para seu discurso pôs eleições. Mais para quem esperava um discurso grande foi apenas um discurso escrito que apenas durou dois minutos.
Em seu discurso agradeceu os cerca de 58 milhões de votos recebidos, falou que os acontecimentos dos bloqueios são frutos da injustiça do pleito eleitoral
O pronunciamento do presidente era aguardado desde o resultado das eleições, divulgado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por volta das 19h50 de domingo (30).
Ele não citou o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante o discurso.
Bolsonaro ainda comentou as manifestações de apoiadores que bloqueiam vias em todo o país e citou que os protestos não podem prejudicar a circulação das pessoas.
Confira o discurso de Bolsonaro na íntegra:
“Boa tarde a todos. Quero começar agradecendo os 58 milhões de brasileiros que votaram que votaram em mim dia 30 d outubro. Os atuais movimentos populares são fruto de indignação e sentimento de injustiça de como se deu processo eleitoral.
As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas, mas os nossos métodos não se podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como invasão de propriedades, destruição e patrimônio e cerceamento do direito de ir vir. A direita surgiu, de verdade em nosso país.
Nossa robusta representação no Congresso mostra a força dos nossos valores, Deus, pátria, família e liberdade. Formamos diversas lideranças pelo Brasil. Nosso sonho segue mais vivos do que nunca, somos pela ordem e pelo progresso. Mesmo enfrentando todo sistema, superamos uma pandemia e as consequências de uma guerra. Sempre fui rotulado como antidemocrático, ao contraio dos meus acusadores, sempre joguei dentro das quatro linhas da constituição. Nunca falei em controlar ou censurara mídia e as redes sociais. Enquanto presidente da República e cidadão, continuarei cumprindo todos os mandamentos nossa constituição. É uma honra ser o líder de milhões de brasileiros que, como, eu, defendem a liberdade econômica, a liberdade religiosa, a liberdade de opinião, a honestidade e as cores verde amarela das nossas bandeiras. Muito obrigado!”
Em reunião com o SFT
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse que o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), reconheceu o resultado das eleições de 2022. Segundo Fachin, em reunião na Corte, Bolsonaro utilizou o termo “acabou”, o que significa que deve “olhar para a frente”.
A declaração do ministro ocorreu logo após visita do presidente ao STF. Bolsonaro se reuniu com Rosa Weber, presidente do STF, e outros ministros do Supremo. Os únicos ausentes foram Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli, que não estão em Brasília, segundo o STF, e Cármen Lúcia que saiu do gabinete de Weber minutos antes da chegada do presidente.
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